A internet, as redes sociais e a overdose de informação mudaram por completo nossa sociedade mas será que mudaram que nós somos enquanto seres humanos? Em seu livro de estreia, o argentino J. P. Zooey confronta o existencialismo de uma era marcada pela onipresença da tecnologia em todos os setores da sociedade.
Em pequenas narrativas, conectadas por uma carta que o autor escreveu a si mesmo com uma lista de tudo aquilo o que vale a pena lembrar nessa vida, Zooey nos conduz por uma galeria de personagens inusitados, como o homem que acredita ser um vírus de computador e a sobrevivente de Auschwitz que pensa ter encontrado Deus no chuvisco de uma televisão fora de sintonia.
Publicado originalmente em 2009, o livro gerou um abalo sísmico nas letras latino-americanas, inclusive no Brasil, onde foi adaptado ao teatro por Luiz Felipe Reis. Além disso, Sol artificial capturou a atenção do público porque o autor se escondia por trás desse enigmático pseudônimo, inspirado em um personagem de J. D. Salinger. Apenas em 2017 descobriu-se o rosto do homem por trás do nome.
E agora o leitor brasileiro pode enfim mergulhar neste universo inquietante, movido a uma prosa experimental que nunca deixa de lado um profundo humanismo.
J. P. Zooey é argentino, nascido em Buenos Aires em 1973, e formado em Jornalismo pela UBA. É autor de diversos livros como Los eletrocutados e Manija. Sua obra foi adaptada ao teatro no Rio de Janeiro pela Polifônica Cia. Sol artificial é seu primeiro livro publicado no Brasil.
Tradução: Bruno Cobalchini Mattos
Capa: Luiz Fortini
13,5 x 20,8 cm | 160 páginas | capa mole
ISBN 978-65-5826-002-8
Código | 103 |
Código de barras | 978-65-5826-00 |
Categoria | Literatura |